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A Manifestação Nacional "Todos juntos pela Paz! É urgente por fim à guerra!" juntou milhares de pessoas no Cais do Sodré que desfilaram até ao Largo do Rossio para pedir o fim de todos os conflitos no mundo e uma política de paz.

As consequências da guerra têm efeitos devastadores para os trabalhadores e para os povos, tanto na perda de vidas, na destruição de infraestruturas, de devastação do emprego, dos efeitos perversos dos bloqueios e sanções. Se para os trabalhadores vão tostões, para a indústria do armamento e para a guerra vão milhões. Tal como sugeriu o Secretário Geral da NATO, o governo português retira o que faz falta na saúde, na educação, na habitação para apostar na militarização, no armamento e na guerra.

Por tudo isto, a situação exigiu uma firme e corajosa luta pela paz e a CGTP-IN juntou-se à convocatória para participar nesta Manifestação Nacional. Para a CGTP-IN a participação da Intersindical nesta iniciativa deves-e, também, ao facto de o povo e os trabalhadores serem sempre os principais afetados nos conflitos.

Os trabalhadores da Navigator Pulp e The Navigator Company começaram com firmeza, às zero horas do dia 26 de Dezembro, uma greve de três dias, até às 16 horas do dia 28, que levou a que ambas as unidades fabris, em Cacia (Aveiro), parassem.
Apesar de todas as manobras de distracção levadas a efeito pela empresa, do início da greve resultou a paragem de ambas as unidades fabris da Navigator em Cacia (Aveiro), como afirma o SITE Centro-Norte, numa nota à comunicação social emitida hoje.

O sindicato recorda que os objectivos da luta são: aumentos salariais justos em 2025, fim das imposições da administração, reposição dos direitos retirados.

Os trabalhadores sentem que a administração não os valoriza, apesar dos resultados muito positivos da empresa. Disso é exemplo a distribuição de 100 milhões de euros pelos accionistas, em dividendos, comprovando que não é por incapacidade financeira que não são valorizados os salários dos trabalhadores, é unicamente uma opção da administração.

No comunicado foi publicada uma foto de trabalhadores, no início da luta, junto da entrada do complexo industrial, virados de costas, para que não se repitam as represálias da última luta.