Desemprego no distrito de Aveiro - > Julho 2024
(Documento em formato PDF, 406 Kbytes) actualizada em 13-09-2024
A União dos Sindicatos de Aveiro renovou a sua página na Internet que continua acessível através do endereço https://www.cgtpaveiro.org. Na vanguarda da defesa dos trabalhadores do distrito de Aveiro, a União dos Sindicatos de Aveiro pretende estar o mais próximo possível dos trabalhadores, informando, alertando, utilizando a Internet como mais uma ferramenta na luta por uma vida melhor para todos.
A Internet desempenha ainda um papel acrescido e valioso na divulgação das suas actividades para as várias entidades envolvidas como a comunicação social, organismos públicos e privados. A União dos Sindicatos de Aveiro está presente na Internet desde 04 e Novembro de 2004. Hoje entra no ar uma nova página como outro visual e novas funcionalidades, substituindo assim a página anterior que se encontrava no ar desde 04 de Setembro de 2010.
A União dos Sindicatos de Aveiro apresenta-se mais uma vez através da Internet, da defesa dos direitos de quem trabalha.
Saudamos todos aqueles que nos visitam.
Aveiro, 05 de Setembro de 2024
1º MAIO 2024
NEM A CHUVA DEMOVEU
OS MILHARES DE PARTICIPANTES QUE DESCERAM A AVENIDA
No ano em que se comemorou o cinquentenário do 25 de Abril e se assinalam os 138 anos do massacre de Chicago, nos Estados Unidos da América, de que resultou o assassínio e a prisão de trabalhadores e sindicalistas, milhares de trabalhadores vindos de todo o Distrito, correspondendo ao apelo dos Sindicatos e da União dos Sindicatos de Aveiro/CGTP-IN, concentraram-se, hoje, pelas 15 horas, no Largo da Estação da CP em Aveiro, para participarem na manifestação do Dia Internacional do Trabalhador.
Tratou-se de uma manifestação animada, combativa e com força como comprovam as diversas palavras de ordem gritadas designadamente: “Maio está na rua, a luta continua; Mais salário melhores pensões; Queremos Paz, pão e o direito à habitação; Para o país avançar salários aumentar; Paz sim Guerra não!; Precariedade é injusta, os jovens estão em luta!; 35 horas - para todos sem demoras!; O público é de todos! Privado é só de alguns!; Liberdade sindical é direito constitucional!; Saúde, Educação e Segurança Social é direito universal!; Contratação sim! caducidade não!; É inter, é jovem, é Interjovem!”.
Já no Largo do Rossio, Mário Reis, dirigente da Interjovem, lembrou que os sucessivos governos falharam na garantia do bem estar da população o que empurrou milhares de jovens talentos formados à custa dos portugueses para o estrangeiro.
Terminou, exigindo um governo que, finalmente, impulsione o desenvolvimento de Portugal. O país precisa de políticas públicas que promovam o crescimento económico e a criação de real emprego para os jovens.
Adelino Nunes, Coordenador da União dos Sindicatos de Aveiro, começou por saudar todos os trabalhadores que tem estado em luta pelo aumento dos salários e por direitos. Fez uma saudação particular à luta com o Lema: “A Rua Também é Palco” que vários artistas estão a realizar em defesa da cultura e contra o roubo que constituem o valor das licenças cobradas pela Câmara Municipal de Aveiro.
Saudou os trabalhadores em greve e presentes na manifestação da CEX, da Runningball, do Auchan, do Pingo Doce e do Intermache pela exigência do encerramento das grandes superfícies aos domingos e feriados, entre outros direitos.
Terminou, com o apelo à Paz, com a manifestação de solidariedade a todos os que são vitimas da guerra e apelou aos presentes para participarem na acção de solidariedade com a Palestina, com o Lema: “PAZ no Médio Oriente! Palestina Independente! Fim ao genocídio!” que se irá realizar no dia 9 de Maio, pelas 17:30 horas, no Largo da Estação, em Aveiro.
No final, foi aprovada uma Resolução, onde os presentes assumiram o compromisso de intensificar a luta reivindicativa nos seus locais de trabalho tendo por objectivos: O aumento geral e significativo dos salários para todos os trabalhadores, em pelo menos 15% com um mínimo de 150€, a valorização das carreiras e profissões, e o aumento do salário mínimo para 1.000€; a reposição do direito de contratação colectiva, com a revogação da caducidade bem como das restantes normas gravosas da legislação laboral, e a reintrodução plena do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador; a redução do horário para as 35 horas de trabalho semanal para todos, sem redução de salário, contra a desregulação dos horários, adaptabilidades, bancos de horas e todas as tentativas de generalizar a laboração contínua e o trabalho por turnos; o combate à precariedade nos sectores privado e público, garantindo que a um posto de trabalho permanente corresponda um contrato de trabalho efectivo; o aumento das pensões de reforma, de forma a repor e melhorar o poder de compra dos reformados e pensionistas; o reforço do investimento nos serviços públicos, nas funções sociais do Estado e na valorização dos trabalhadores da administração pública, para assegurar melhores serviços às populações.
DIF/USA/CGTP-IN
Aveiro, 1 de Maio de 2024
Repositório dos documentos aprovados no XII Congresso da União dos Sindicatos de Aveiro |
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Moção 50º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL ABRIL – PRESENTE E FUTURO COM A FORÇA DOS TRABALHADORES! Documento em formato pdf |
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Moção Pela Paz e Solidariedade entre os Povos Documento em formato pdf |
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Moção VALORIZAR OS JOVENS TRABALHADORES POR UM DISTRITO COM FUTURO Documento em formato pdf |
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ORGANIZAÇÃO, UNIDADE E LUTA! COMBATER A EXPLORAÇÃO! - VALORIZAR OS TRABALHADORES E O DISTRITO |
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Relatório de Actividades 2020-2024 Documento em formato pdf |
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Orientações para a Acção Sindical Quadriénio 2024-2028 Documento em formato pdf |
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Resolução A Acção e a Luta Reivindicativa Documento em formato pdf |
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Resolução
Reforço da Organização – Acção Sindical Integrada Documento em formato pdf |
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LISTA DA DIRECÇÃO DISTRITAL MANDATO 2024-2028 Documento em formato pdf |
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ORGANIZAÇÃO, UNIDADE E LUTA! AOS TRABALHADORES DO DISTRITO DE AVEIRO!
O 12º Congresso, momento alto do Movimento Sindical Unitário (MSU) do distrito de Aveiro, realiza-se num momento político complexo, devido ao resultado das eleições legislativas antecipadas que se realizaram no dia 10 de Março do corrente ano, da qual resultou a vitória da AD (PSD/CDS/PPM), a derrota do PS e o crescimento da votação nas forças mais reacionárias e de extrema-direita, com um conteúdo antidemocrático, ao serviço do capital e, objectivamente, contra os interesses e direitos dos trabalhadores. A promoção da política de direita ao longo destes últimos anos, e de forma particular a sua imposição pela maioria absoluta do PS, gerou injustiças legitimou descontentamento e insatisfação face ao acumular de dificuldades por parte dos trabalhadores e do povo, o que, como se percebe, favoreceu o discurso demagógico. Neste contexto político, só nos resta desenvolver a luta contra a política de direita, conscientes de que será a luta a impor a ruptura e a concretização de uma política alternativa inspirada nos valores de abril. Partindo desta constatação, o 12º Congresso da União, vai discutir um conjunto de orientações e medidas, tendo por base designadamente:
• A fixação do salário mínimo nacional nos 1.000€, em 2024; • A reposição do direito de contratação colectiva, revogando as normas gravosas da legislação laboral, como a caducidade, e repondo os princípios do tratamento mais favorável ao trabalhador e da renovação automática das convenções; • A redução do período normal de trabalho para as 35 horas semanais, para todos os trabalhadores, sem redução de salário e a rejeição da desregulação dos horários, designadamente, as adaptabilidades, os bancos de horas e os horários concentrados; • Garantir que a adopção da semana de 4 dias, desde que, não se traduza no aumento da jornada de trabalho diária, na redução de remuneração, na promoção do trabalho por turnos ou da laboração contínua; • Consagrar, no mínimo, 25 dias úteis de férias; • O combate às tentativas patronais de generalização da laboração contínua, nocturna e por turnos e a garantia de dois dias de descanso semanal ao sábado e domingo, como regra. Ao 12º Congresso, vai também estar colocada a tarefa da eleição da nova Direcção Distrital, para os próximos quatro anos. Participa no Congresso dando nota das tuas propostas ao teu Sindicato ou à União dos Sindicatos de Aveiro.
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Urge parar o massacre na Faixa de Gaza! Os povos precisam de Paz! Fim ao genocídio!
A União dos Sindicatos de Aveiro esteve presente na acção de apelo à Paz no Médio Oriente e contra o genocídio do povo palestiniano, que se realizou hoje, dia 9 de Maio, no Largo da Estação, em Aveiro.
No último ano, com os sectores mais reacionários da sociedade israelita e o governo de Netanyahu, e o seu exercito, com a cumplicidade e apoio dos EUA, da UE e dos paises da NATO, está a proceder ao extermínio dos palestinianos.
O governo de Israel, numa mostra de cinismo atroz, exortou a população do norte de Gaza a sair das suas casas e a deslocarem-se para o sul do território e agora impede a entrada de comida e de água, matando-os à fome e à sede. O exercito de Israel invadiu Rafah, o sítio onde tinha prometido a segurança dos palestinianos nos últimos seis meses.
O momento exige uma forte resposta dos amantes da paz, de todos os democratas, de todos quantos se queiram juntar aos muitos actos de solidariedade com a Palestina e os palestinianos, como estamos a fazer aqui.
Exigimos que o Presidente da República e o Governo Português se posicionem ao lado da paz em consonância com o Direito Internacional, as inúmeras resoluções da ONU e o cumprimento da Constituição da República Portuguesa.
A Paz no Médio Oriente passa pelo cumprimento das resoluções da ONU e pelo fim da ocupação da Palestina por Israel, o reconhecimento ao direito histórico do povo palestiniano a construir o seu Estado independente e soberano, com as fronteiras anteriores a 1967 e com capital em Jerusalém Oriental.
PAZ SIM! GUERRA NÃO!
PALESTINA VENCERÁ!