Greve Geral no distrito de Aveiro

Uma boa resposta!

1-Analisando os dados gerais na sua posse até ao momento a Comissão Executiva da União dos Sindicatos, considera que a adesão à Greve Geral no distrito de Aveiro se confirmou como uma boa resposta dos trabalhadores contra a política de exploração e empobrecimento, pela exigência de mudança de políticas e de governo por via de eleições antecipadas.

 

2- Como se pode verificar na página desta União de Sindicatos, no sector privado, foram muitas as empresas de vários sectores de actividade onde a adesão foi de 100% ou próximo disso.


3- No sector público, foram vários os hospitais que funcionaram apenas com os serviços mínimos, e várias escolas sem actividade lectiva, diversos serviços autárquicos estiveram parados, os transportes da cidade de Aveiro praticamente não funcionaram.

4- Para a Comissão Executiva da União dos Sindicatos de Aveiro, a  adesão à Greve no distrito, confirma a justeza das propostas e reivindicações da CGTP-IN em torno das políticas de emprego, salários, direitos, contratação colectiva, segurança social e serviços públicos.

5-A resposta dos trabalhadores foi boa, e podia ter sido mais significativa, não fosse tão dramática a situação social do distrito, responsável pelo estado de necessidade e dependência de milhares de trabalhadores.

6-O nível de adesão à greve, bem como da participação popular nas Concentrações em Aveiro, São João da Madeira, Ovar, Santa Maria da Feira e Lamas, confirmam a perspectiva da CGTP-IN, de que o governo do PSD/CDS está socialmente e politicamente isolado e que não tem legitimidade para governar.

7- A Comissão Executiva da União dos Sindicatos de Aveiro, saúda todos os activistas e todos os trabalhadores, que independentemente da sua filiação sindical, não se pouparam a esforços para que a greve se salda-se por um êxito assinalável, bem como os trabalhadores e reformados que participaram nas cinco concentrações que se realizaram no distrito, no período da tarde.

8- O esclarecimento e mobilização dos trabalhadores para a luta vai continuar, pela demissão do governo, com a intensificação da acção reivindicativa nos locais de trabalho, pelo alargamento e convergência da luta de massas trabalhadoras e populares, na certeza de que é esse o único caminho capaz de derrotar definitivamente este governo e esta política e construir a alternativa política, de esquerda e soberana, necessária e urgente.

Aveiro, 27 de Junho, de 2013.

DIF/USA/CGTP-IN

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